Fórum Dos Leitores
20 Feb 2018 15:27
Tags
Em explicação da inércia e da incapacidade de nossas autoridades em fiscalizar o transporte de passageiros no País, mais um barco afundou no Rio Xingu este ano no Pará - e outro naufrágio ocorreu esta semana, em Salvador. Dezenas de pessoas morreram e algumas tantas estão desaparecidas.
No Pará, de acordo com o Comando do 4.º Distrito Naval da Marinha, aconteceram no ano anterior 22 naufrágios naquela localidade. Em 2017, até neste momento, foram sete acidentes. Esse trecho do Xingu onde houve o naufrágio desta semana é famoso por fortes correntezas, e a profundidade do rio ali é de 30 metros. Vejam, prezados leitores, 22 naufrágios em 2016, sete esse ano, e nada - absolutamente nada - parece que foi feito pra evitar que este maldito transporte clandestino continue.Será que só com a morte de qualquer figurão da política nacional uma pessoa tomará providências? O professor Modesto Carvalhosa, no post O poder é do eleitor, e não do eleito (23/8, A2), faz necessária e abalizada crítica à reforma política em discussão no Congresso. Verdadeiramente, em uma genuína democracia é inaceitável que o regime de representação seja alterado pelos representantes em benefício respectivo e absoluto detrimento do representado. E, pior, sem que o titular da soberania, o povo, seja antes consultado. Pela aflitiva decadência econômica que a nação vive, depois de tantos escândalos de corrupção que vieram a lume, chega a estupefazer a impiedade do mundo político.Mas esta é só uma primeira reação. Modesto Carvalhosa propõe uma dúvida tão oportuna quanto desafiadora: o sistema de votação, critério da democracia, precisa ser decidido por quem vota ou por quem é votado? Quando o artigo quatrorze da Constituição se cita à soberania popular a ser exercida, entre outros meios, pelo voto e pelo plebiscito, não há dúvida de que cuida de um poder indelegável, que não podes ser exercido por representantes. Se pra variação do regime presidencialista e introdução do parlamentarismo foram necessários dois plebiscitos, parece forte o precedente de que as modificações substanciais do modelo político não podem ser feitas sem o exercício direto da soberania popular.Mais importante: o postagem de Carvalhosa leva a uma reflexão sobre o combate entre representantes e representados. Deputados e senadores, por motivos óbvios, estão interessados em se reelegerem e, pra isso, em desenharem o paradigma político que facilite este intuito.
A população, asfixiada, quer renovação. Na solução nesse evidente conflito de interesses, o procurador não poderá votar pelo representado. Lula da Silva, em caravana pelo Nordeste, chegou às Alagoas e foi recebido festivamente por Renan Calheiros, com quem trocou desvairados elogios. Lula parece vir pela esquerda, meio trôpego, enquanto Renan fornece a impressão de que vem cambaleando pela direita.No entanto, ao invés se encontrarem e se abraçarem como velhos amigos no centro, vagam em uma zona contaminada pelas piores intenções, munidos unicamente de interesses torpes. Quem viu essa infeliz cena viu também um modelo cristalino do pior tipo de política que se pode fazer no Brasil. Mais uma vez a politicagem brasileira apresenta não ter limites pra baixeza. O senador peemedebista Renan Calheiros, em clara manobra oportunista, rasteira e despudorada, visando à sua reeleição em 2018, sobe no palanque próximo a Lula, desfia elogios ao ex-presidente e critica o atual governo, de quem era aliado.Renan e Lula têm duas coisas fundamentais em comum: ambos são réus pela Lava Jato por inúmeros crimes e ambos têm avidez desenfreada pelo poder. Executam perfeitamente jus à máxima de que os fins justificam os meios. Tomara que o eleitor mais concentrado perceba o absurdo que a confraria entre Lula e Renan poderá ter sentido de. Tendo em visibilidade o passado recente destes senhores, o mínimo que poderiam fazer seria se sentirem envergonhados.A Justiça Eleitoral está fazendo visão grossa permitindo que a caravana de Lula prossiga em campanha antecipada, no momento em que sabemos que a lei proíbe essa prática. Não se entende por que os tribunais, com exceção de Curitiba, tanto protegem o petista. Não entendo por que os congressistas cismam de cafetinar o país. Dez "Colômbia" 2014 Coloque um peso a respeito do sisal neste instante colado Pra ele perder horror do ruído, por vezes botar a música alta e fazer um pouco de estrondo Rinoceronte Zé Carlitos comentou Não passeie ante sol ou enquanto o chão estiver quente Uma tattoo poderá manifestar muitoSerá que não podem economizar algo em torno de 20% do que ganham, para autofinanciar tuas campanhas? E as propinas que recebem? Deste modo acho inteiramente sem necessidade que em tal grau empresas como o governo deem cada tipo de verba para estes parasitas e cafetões da pátria. O ministro Gilmar Mendes diz que é preciso buscar recursos pra financiar as eleições. As mordomias políticas são absurdamente surreais por este país, e o exato e honesto seria suprimir todo e qualquer privilégio, oferecer um salário médio nacional e quem quiser concorrer que use recursos próprios, visto que só concorre quem quer. Ninguém é sou grato a ser político. Se você quer iniciar uma empresa, você se vira para arrumar recursos; se você quer ser político, se vire pra bancar tua eleição.Creio que é um passo inicial pra termos políticos bem intencionados, honestos e que honrem o Brasil e não nos envergonhe diante o mundo, como acontece na atualidade. Nem vou mencionar a roubalheira descarada, já que isto não tem nomenclatura publicável. Rodrigo Maia e Gilmar Mendes defendem a volta da doação empresarial nas eleições.
Comments: 0
Add a New Comment
page revision: 0, last edited: 20 Feb 2018 15:27